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8 Conselhos para estudantes de tradução
Conselhos para estudantes de tradução
Eis algumas recomendações para os estudantes de tradução desenvolverem a sua formação e orientação profissional.
1) Nunca pare de melhorar as suas línguas de trabalho.
Aperfeiçoa as línguas de trabalho que já tens na tua combinação antes de começares outras. Não se esqueça também de melhorar o seu espanhol. Embora a crença geral fora do mundo da tradução seja que o mais importante para um tradutor é saber muitas línguas, na realidade o fator mais importante é muitas vezes esquecido: a língua materna. Sem uma língua materna forte e fluente, não se vai muito longe como tradutor. É por isso que recomendamos que nunca deixe de se interessar pela sua própria língua; nunca é tarde demais para aprender novas palavras, expressões ou curiosidades gramaticais, sintácticas ou ortográficas.
2. Familiarizar-se com a utilização do Office e de ferramentas de tradução assistida por computador (CAT).
Vivemos na era da tecnologia e espera-se que os recém-licenciados tenham um conhecimento avançado das ferramentas tecnológicas específicas do sector da tradução. É importante aproveitar os recursos que nos rodeiam, nomeadamente nas universidades, que muitas vezes oferecem a oportunidade de aprender a utilizar ferramentas CAT, emprestando licenças aos seus alunos ou fornecendo-lhes equipamentos com as principais ferramentas CAT do mercado (SDL Trados, Déjà Vu, Wordfast, OmegaT, etc.), alinhadores de texto (Bitext2mx, WingAlign) ou ferramentas de gestão terminológica (Multiterm, AnyLexic).
Recomendamos também que adquira conhecimentos avançados de Office, nomeadamente de Word e Excel. Os clientes pedem-nos frequentemente que mantenhamos a formatação de uma tradução e ser-nos-á mais fácil fazê-lo se tivermos um conhecimento profundo dos programas com que os nossos clientes trabalham.
Desenvolver competências tecnológicas: é essencial mantermo-nos actualizados sobre as novas mudanças tecnológicas e sobre como tornar o nosso trabalho mais eficiente. A aprendizagem tecnológica deve ser constante, tanto ao nível das ferramentas de tradução como dos formatos e suportes.
3. Incentivar a curiosidade e a aprendizagem contínua
Um tradutor deve estar sempre disposto a descobrir novos temas e áreas de especialização. A curiosidade intelectual e o desejo de aprender são essenciais para lidar com sucesso com diferentes tipos de textos e contextos culturais.
4. Aprender a ser autónomo e decisivo.
Durante o curso, é fácil deixar problemas por resolver. Se não conseguirmos encontrar um termo para uma tradução, podemos simplesmente colocar a primeira coisa que encontrarmos e esperar que o professor a corrija, sem mais penalizações do que alguns pontos a menos. No entanto, no mundo do trabalho, uma má tradução pode causar grandes problemas. Por isso, aconselhamo-lo a aproveitar o seu diploma para aprender a ser decisivo. Os problemas de tradução podem ser resolvidos consultando as fontes certas e os seus professores terão todo o gosto em orientá-lo na direção certa, em vez de fazerem o trabalho por si. A este respeito, gostaríamos de insistir particularmente na auto-revisão. Não basta traduzir um texto, consultar o vocabulário à medida que o vai fazendo, dar-lhe os últimos retoques e imprimi-lo ou carregá-lo na plataforma do curso. Erratas, repetições, números errados, espaços duplos, omissões, má seleção lexical… A lista de calamidades é longa. É necessário adquirir o hábito de verificar minuciosamente as nossas traduções. O ideal é deixá-las repousar durante algumas horas, ou um dia, e depois voltar a verificá-las cuidadosamente.
5. Desenvolver competências interpessoais e de gestão.
Para além das competências linguísticas, é importante cultivar competências como a persuasão, a iniciativa e a resiliência. Estas competências são valorizadas nos processos de seleção e podem fazer a diferença na sua carreira.
6. Construir uma imagem online e uma rede profissional
Criar uma imagem online através de um sítio Web profissional ou de perfis especializados nas redes sociais pode aumentar a sua visibilidade e atrair oportunidades de emprego. Além disso, a participação em comunidades e fóruns de tradutores permitir-lhe-á estabelecer contactos com colegas e potenciais clientes.
7. Aproveitar as oportunidades de estágio.
Atualmente, muitas universidades têm acordos de estágio com instituições internacionais, ONG, agências de tradução, empresas privadas, etc. Mesmo aqui na AltaLingua, oferecemos estágios aos alunos todos os anos. Sempre que houver essa possibilidade na sua universidade, não a perca, pois um estágio pode ser muito útil para começar a compreender o mundo do trabalho e ganhar alguma experiência que terá certamente um grande impacto no seu CV.
8. Não se esqueça de se interessar por outras áreas do conhecimento.
Todos os tradutores acabam por se especializar, em maior ou menor grau, numa determinada área. Quer se trate de tradução jurídica, médica, científica, literária, editorial, de localização, etc., todos nós nos especializamos, em maior ou menor grau, num determinado domínio. Por vezes, esta especialização resulta da experiência que adquirimos, mas noutras ocasiões a formação prévia noutros domínios é decisiva para acabar por traduzir um ou outro tipo de texto. Há muitas formas de aprofundar o estudo de outras disciplinas para além da tradução: quer seja a título individual ou em estudos paralelos, quer seja através de cursos de curta duração, seminários, jornadas de formação ou mesmo cursos especializados para tradutores de determinadas áreas em particular. O nosso conselho é que se interesse sempre pelas coisas de que gosta.
AltaLingua
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